23 janeiro 2012

As 10 atrações turísticas mais insanas do planeta

 Sabe aquele lugar que faz você pensar “quem foi o maluco que inventou fazer disso uma atração turística”? De bizarrices assustadoras até programas quase suicidas, veja onde as pessoas são capazes de se enfiar durante suas viagens:
Por Isadora Pamplona
10. Ilha das Bonecas (México)

Se pegar uma canoa rumo a uma ilha cheia de bonecas despedaçadas e remendadas já parece algo sinistro, espere até ouvir a história por trás da Isla de Las Muñecas (Ilha das Bonecas). Situada na Cidade do México, consiste basicamente em milhares de bonecas velhas penduradas em árvores e vigas. A instalação foi criada por Don Julián, falecido residente do local que “pescou” os brinquedos para acalmar o espírito de uma menina que teria morrido nos arredores do canal.

 9. Igreja de Ossos (República Checa)

Localizado na cidade checa de Kutná Hora, a cerca de 70 quilômetros de Praga, o Ossuário de Sedlec é mais conhecido como a Igreja de Ossos. O epíteto não é mera figura de linguagem e se refere, de fato, a uma pequena capela ornamentada com ossos – humanos, aliás. Erguida em 1511, a igreja ostenta crânios, vértebras, falanges e outras partes do esqueleto em uma decoração formada pela ossada de 40.000 a 70.000 pessoas. Uma das maiores atrações é um candelabro que contém pelo menos um exemplar de cada osso humano.

 8. As Portas do Inferno (Turcomenistão)

Tudo bem que não são as verdadeiras portas do inferno – o que certamente seria muito pior. Mas, a analogia entre o Poço de Darvaza e o mítico Reino de Hades tampouco é gratuita. Localizada no deserto de Karakum, no Turcomenistão, essa cratera de chamas é resultado de uma desastrada prospecção mineira feita por volta dos anos 60, quando geólogos soviéticos se depararam com uma cavidade subterrânea ao perfurar o solo em busca de uma jazida de gás natural. Em 1971, eles resolveram incendiar a cratera, apostando que o fogo se consumiria em breve. Enganaram-se, e as chamas ardem desde então.

 7. Chernobyl (Ucrânia)

Hoje também conhecida como Zona da Alienação, a região onde fica a cidade ucraniana de Chernobyl foi palco, em 1986, de um acidente tido como o pior desastre nuclear da história. Na ocasião, mais de 116.000 pessoas foram evacuadas permanentemente do local que ainda é considerado impróprio para a habitação humana. Apesar disso, tem gente que não teme os efeitos da radiação e paga para passear justamente na região que se estende por 30 quilômetros em torno do reator número 4.

 6. Catacumbas de Paris (França)

Com tantos atrativos turísticos na Cidade Luz, causa estranhamento que um turista prefira a escuridão das Catacumbas de Paris. O fato é que o governo francês conseguiu, sim, retirar um amontoado de ossos de um cemitério do século XVIII e transformá-los em uma espécie de museu. São cerca de dois quilômetros de corredores pouco iluminados e ladeados por ossadas e paredes úmidas. Vez ou outra, pode-se sentir uma gota cair do teto – sabe-se lá de quê.

 5. Festa de San Fermín (Espanha)

Se você busca adrenalina, vá a cidade de Pamplona entre os dias 6 e 14 de julho, que é quando acontece uma das mais tradicionais comemorações da Espanha: a Festa de San Fermín. O ápice da celebração consiste em uma corrida de touros chamada El Encierro – os animais correm pelas ruas, enquanto as pessoas correm deles e com eles (as menos preocupadas com o perigo ainda se vestem de vermelho). Foi nela que um homem morreu no ano passado, após ser atacado por um dos bovinos enfurecidos. O incidente elevou para 15 o total de mortes contabilizadas na festa desde 1924, quando começaram a ser feitos os registros.

 4. Preikestolen (Noruega)

Situado nos arredores da cidade norueguesa de Stavanger, esse pedaço de rocha é o ponto final de uma das trilhas mais memoráveis da Escandinávia. Preikestolen, ou o Púlpito de Rocha, é um abismo de 609 metros de altura que se ergue sobre o fiorde de Lysefjord. Chegando lá, nada de cercadinho de proteção. Para piorar, além dos ventos fortes, há uma fenda na rocha – dando a impressão de que ela irá se partir a qualquer momento.

 3. Passarela de vidro do Grand Canyon (EUA)

Se você gosta de vertigem, esse é o seu lugar! A passarela de vidro do Grand Canyon foi inaugurada em 2007 para esses turistas que sempre querem dar – literalmente, neste caso – um passinho a mais rumo à beira de um precipício. A estrutura de 21 metros lembra uma ferradura e oferece uma vista a 1.219 metros de altura, logo abaixo dos seus pés. A passarela é capaz de resistir a ventos de até 160 quilômetros por hora.

 2. Kjeragbolten (Noruega)

Para quem ainda não ficou satisfeito com a adrenalina proporcionada pelo Preikestolen – a rocha que parece prestes a se partir – vale uma visitinha ao Kjeragbolten, que fica nos arredores. Trata-se de uma pedra duvidosamente encaixada entre duas rochas – e 1.000 metros acima do Lysefjord. Ainda assim, sempre tem quem arrisque uma fotinho sobre ela.

 1. Monte Huashan (China)

Considerado um dos cinco picos sagrados do taoísmo, o Monte Huashan fica a 120 quilômetros de Xian, cidade chinesa mais conhecida pelos famosos guerreiros de terracota. Lá, é possível fazer um dos passeios mais vertiginosos do planeta. A trilha tem trechos que se resumem a simples pedaços de madeira por onde o turista anda enquanto se segura – e busca equilíbrio – em correntes de aço. Guias chineses recomendam a escalada à noite, apenas com uma lanterna. Afinal, justificam habitantes locais, “você não teme o que não vê”.